Mais uma vez a festa do atletismo foi realizada no cidade de SP. Foram 15 km de maratona.
Trazida em 1924 pelo jornalista Cásper Líbero, amante do esporte e fundador do Grupo Gazeta, a Corrida Internacional de São Silvestre teve 21 mil inscritos, entre eles 142 de elite. Os mais de 20 mil populares fazem a alegria da prova.
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A corrida tem como cenário o majestoso centro da capital paulista com seus cartões postais, como a Avenida Paulista – maior centro econômico da América Latina, o Elevado Costa e Silva – o “Minhocão”, o Masp – Museu de Arte Moderna, o Teatro Municipal, o Copan, o Memorial da América Latina, o Viaduto do Chá e a Fundação Casper Líbero.
São duas provas. Uma feminina e outra masculina.
A prova feminina foi liderada de ponta a ponta pela queniana Alice Zibilili, que venceu e bateu um record que era mantido desde 1993. a vice campeão da prova foi a brasileira Simone Alves. Ela ficou apenas 6 segundos atrás e também bateu o record femino.
Já na masculina um brasileiro junto de um marroquino dividiram os primeiros minutos de liderança da prova, eles são os chamados coelhos, corredores profissionais de alta velocidade que recebem para “puxar” o pelotão de maratonistas.
Durante a corrida o favorito do Brasil foi Marilson dos Santos, que é bi-campeão da Maratona de Nova York.
Marilson, no decorrer da maratona, se tornou absoluto na prova e se esperava que ele batesse o record masculino da São Silvestre, que era do mito Paul Tergat (43min 12s).
Marilson venceu, com folga, a prova da São Silvestre, e pela terceira vez, e quebrou o jejum brasileiro. A quebra do record tão esperada não aconteceu, ele ficou um minuto a cima do tempo, mas se torna o único brasileiro a vencer três vezes a prova em sua fase internacional.
Os brasileiros já venceram 28 vezes a prova e é o país com o maior número de vitórias. Em segundo, o Quênia com 12. Na as brasileiras tem 5 vitórias e são as terceiras. As maiores vencedoras são as quenianas e as portuguesas.